Síndrome plurimetabólica
A síndrome plurimetabólica corresponde a um conjunto de doenças (hipertensão, alterações na glicose e no colesterol) cuja base é a resistência insulínica associada à obesidade como resultado da alimentação inadequada e do sedentarismo.
Fatores de risco
Circunferência abdominal acima de 88 cm para mulheres e 102 cm para homens; elevação da concentração de triglicérides (acima ou igual a 150mg/dL); diminuição dos níveis de HDL (menor de 40 para homens e de 50 para mulheres); elevação da concentração plasmática de glicose em jejum (acima ou igual a 110 mg/dL); elevação da pressão arterial (acima ou igual a 130/85 mmHg); aumento da proteína C reativa (PCR).
Principais riscos para a saúde
O pâncreas ressente-se da alta produção de insulina, causando diabetes tipo 2. No fígado, a resistência a essa substância favorece a dislipidemia, que é o aumento do LDL e uma diminuição do HDL. No rim há uma maior absorção de sódio, elevando a pressão arterial. O coração fica mais suscetível a sofrer de anginas leves até infarto agudo, o que justifica o fato de as doenças cardiovasculares serem a principal causa de morte em pacientes com síndrome plurimetabólica.
Homens são os mais afetados
As principais vítimas são os homens com mais de 40 anos.
“Um estudo realizado no HIAE* com 3202 homens que realizaram checkup entre 2001 e 2003 apontou que 1000 deles - ou seja, mais de 30% - apresentavam a síndrome metabólica. “Os indivíduos estudados são os personagens típicos para a doença: executivos assintomáticos que não se exercitam adequadamente e têm hábitos alimentares irregulares. Consequentemente estão acima do peso, acumulando gorduras, principalmente na região abdominal”, explica o dr. Neubauer, responsável pelo estudo.”
*HIAE: Hospital Israelita Albert Einstein.
Tratamento/controle
O tratamento mais eficaz para síndrome plurimetabólica e suas complicações associadas é a mudança nos hábitos de vida: ter uma alimentação balanceada