sustentabilidade

Interação Social, Cultural e Ambiental

A preocupação com o meio ambiente, intensificada a partir da década de 1960, fez a sociedade se mobilizar em busca de soluções e mudanças. Por consequência, movimentos surgiram propondo a educação ambiental como ferramenta de interação nas relações dos seres humanos com a natureza.

Mais tarde, com base nas diretrizes da Política Nacional de Educação Ambiental, definida pela Lei Federal n.° 9.795, de 27 de abril de 1999, a educação ambiental foi definida como aquela capaz de estimular o surgimento de um elo entre meio ambiente e sociedade, por intermédio da promoção da consciência ecológica nas pessoas. Um dos seus fundamentos é a visão socioambiental, propondo que o meio ambiente seja tratado como espaço de relações, onde haja interação cultural, social e natural.

Nesse sentido, a educação ambiental, superando o entendimento de mera preservação do ambiente natural, passou a ser entendida como uma formação para o exercício da cidadania responsável e consciente.

É dessa forma que se apresentam novas possibilidades de relações sociais, visando tanto a preservação dos ecossistemas como a qualidade de vida das pessoas. Ou seja, educar para o meio ambiente requer, também, incentivo às práticas esportivas, boa alimentação, cuidados com o corpo e com a mente e boas e sólidas relações interpessoais.

A educação ambiental devolve a compreensão de que, em todo e qualquer lugar, as pessoas devem se sentir bem, interagindo harmoniosamente com os seus pares e com a natureza. Assim, todos os ambientes e espaços se transformam em lugares de realização e de promoção humana.

Mas é na crença fundamental de que o único sucesso duradouro é aquele compartilhado em todas as esferas sociais que vai acontecer, de fato, a educação focada no desenvolvimento humano e responsável com o uso dos recursos naturais.