Sustentabilidade
O futuro da humanidade depende da transição do modelo macroeconômico tradicional para a Nova Economia, também chamada de Economia Verde ou Economia Sustentável. O modelo macroeconômico tradicional é o que predomina na atualidade e baseia-se na exploração indiscriminada e ilimitada dos recursos naturais, no desenvolvimento tecnológico voltado para o aumento da produção e na expansão do consumo e do crédito. O crescimento econômico que esse modelo tem proporcionado aos países em desenvolvimento tem dado chances reais de melhoria nas condições de vida das pessoas, em virtude dos avanços tecnológicos. Contudo, os impactos negativos são muito fortes quando se observam as ameaças à sobrevivência dos seres humanos no planeta: a poluição atmosférica, a queima de combustíveis fósseis, a produção excessiva de lixo, o desmatamento e a consequente perda da biodiversidade e o agravamento das mudanças climáticas. Nesse modelo, acredita-se que é necessário crescer a qualquer custo, o que motivou a contínua expansão do crédito e o relaxamento das regulações governamentais sobre o setor financeiro. Essas foram as principais razões que levaram a crise financeira de 2008-2009 a diversos países. Diante desse panorama, tornam-se necessárias mudanças no estilo de vida, no padrão de consumo e na relação das pessoas com os ecossistemas, buscando alternativas para aliar desenvolvimento com consumo consciente e equilibrado. A tarefa mais urgente é criar prosperidade, sem interromper o uso dos recursos naturais, mas tendo a consciência de que estes são finitos e que, por isso, precisam ser manejados dentro dos princípios da sustentabilidade. Pode-se dizer que a transição do modelo macroeconômico para a nova economia está em fase embrionária, e seus desafios são:
DIREITOS RESERVADOS Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento,