Sustentabilidade no Paisagismo
O paisagismo pode ser entendido como um processo consciente de manejo e projeto de lugar, considerados como segmentos específicos de uma paisagem total. MACEDO, (1992).
O paisagismo surgiu na Pérsia, Egito, Grécia e Roma. Na Idade Média o interesse pelo paisagismo desapareceu e só ressurgiu no Renascimento
O projeto paisagístico estabeleceu-se realmente no Brasil por uma ação do Imperador Dom Pedro II com obras como a dos parques São Cristóvão, São Clemente e Campos de Santana, no Rio de Janeiro. Mas é na década de 30 que a atividade paisagística começa a “florescer” no Brasil, através do trabalho revolucionário de Roberto Burle Marx, paisagista autodidata, mundialmente consagrado por suas obras inovadoras e por seus múltiplos talentos, pois era também artista plástico, arquiteto, designer, pintor e tapeceiro.
Burle Marx não tinha diploma, mas no meio paisagístico é considerado o maior Arquiteto Paisagista do século 20. Sempre associando seu trabalho à arquitetura, não há como deixar de citar a parceria de Burle Marx com Lúcio Costa e Oscar Niemayer, conhecidos como arquitetos revolucionários. Juntos, marcam a modernização da arquitetura brasileira.
“O paisagista é considerado um artista da natureza. É ele quem faz o planejamento de espaços públicos, como praças e parques, além de atuar em residências e empresas privadas, criando jardins e áreas verdes em setores urbanos, rurais, recreativos e ecológicos”. A maioria dos profissionais em paisagismo são autônomos e contam com o apoio da Associação Nacional de Paisagismo ANP, fundada em 1995 com o intuito de desenvolver e valorizar a atividade paisagística no Brasil.
A necessidade de estar próxima a natureza, de criar um ambiente que permite essa aproximação, este contato, reforçando o elo entre homem versus natureza tem sido muito procurada nos últimos tempos.
Usar o paisagismo sustentável satisfaz esse desejo e permite ousar