Sustentabilidade ambiental
Desde a Revolução Industrial, a atividade interventora e transformadora do homem em sua relação com a natureza vem tornando-se cada vez mais predatória. A década de 1960 pode ser considerada uma referência quanto à origem das preocupações com as perdas da qualidade ambiental (Tozoni, 2004). Portanto, desde então, vem se desenvolvendo propostas de educação ambiental que leve à reflexão sobre a problemática ambiental e sua relação com a educação.
Por volta dos anos de 1990, um termo começou a ser muito mais freqüente na mídia e em todas as conversas sobre os problemas ambientais que começavam a ser muito mais seriamente sentidos em toda parte do planeta. Assim, a sustentabilidade ambiental começa a ser debatida com maior freqüência por cientistas e pessoas ligadas à preservação do meio ambiente e que percebem que o atual ritmo de degradação e consumo dos recursos ambientais acabará tornando inviável a permanência do homem sobre a face do planeta. Com a criação de fóruns e a ampliação de recursos voltada ao meio ambiente no crescimento do projeto consumidor verde. Um grupo de pessoas que, mesmo não integrando essas entidades; pode perceber a importância de estabelecerem-se regras para um consumo mais responsável e sustentável. Dentro de uma doutrina quase voluntária, os consumidores verdes começam a influenciar a forma como as grandes empresas de setores historicamente poluentes fabricam e encaram a venda de seus produtos. Ações capazes de diminuir ou igualar os impactos ambientais causados pela produção desses produtos começam a ser exigidas por essa nova “onda” de consumidores conscientes como forma de justificar a venda e a compra desses produtos. Ficar ”de fora” representa estar “ao lado do mal”; e pode também significar perda desse mercado formado, em sua grande maioria, por pessoas de bom poder aquisitivo. Desta forma, o “consumo verde” acaba agindo como um organismo independente e não ligado a nenhuma entidade governamental;