Surgimento dos Bancos
Lages, 25/04/2014.
Introdução
A história da civilização nos conta que o homem primitivo procurava defender-se do frio e da fome, abrigando-se em cavernas e alimentando-se de frutos silvestres, ou do que conseguia obter da caça e da pesca. Ao longo dos séculos, com o desenvolvimento da inteligência, passou a espécie humana a sentir a necessidade de maior conforto e a reparar no seu semelhante. Assim, como decorrência das necessidades individuais surgiu às trocas.
Esse sistema de troca direta, que durou por vários séculos, deu origem ao surgimento de vocábulos como "salário", o pagamento feito através de certa quantidade de sal; "pecúnia", do latim "pecus", que significa rebanho (gado) ou "peculium", relativo ao gado miúdo (ovelha ou cabrito).
A necessidade de guardar as moedas em segurança deu surgimento aos bancos. Os primeiros bancos reconhecidos oficialmente surgiram, respectivamente, na Suécia, na Inglaterra, na França, em 1700 e no Brasil, em 1808 e a palavra "bank" veio da italiana "banco", peça de madeira que os comerciantes de valores oriundos da Itália e estabelecidos em Londres usavam para operar seus negócios no mercado público londrino.
A moeda surgiu como uma consequência natural deste processo de trocas de bens e serviços. O estabelecimento do uso de moedas foi uma tentativa de organizar e de estabelecer padrões do comércio de produtos, além de substituir a simples troca de mercadorias, a qual era predominante.
Na medida em que ocorreu o surgimento da moeda no período das grandes civilizações, o ato de emprestar, tomar emprestado e guardar dinheiro de outros foi algo quase inevitável. Acredita-se que as primeiras operações bancárias da história tenham sido desenvolvidas na civilização fenícia.
Entretanto, o nome banco foi concebido pelos romanos: significava a mesa em que eram realizadas as trocas de moedas.
Com o florescimento do comércio no fim da Idade Média, a função de banqueiro