Surgimento de behaviorismo
O Behaviorismo surge nos Estados Unidos com Watson que, em 1913,inaugurou uma nova disciplina, por assim dizer, enquanto professor na John Hopkins University, nos Estados Unidos. Em publicação na época, ele define sua postura teórica; "A Psicologia como a entende o behaviorista, é um ramo das ciências naturais, puramente experimentais e objetivo. Seu objetivo teórico é a predição e o controle do comportamento." (Watson, 1913).
Para ele o Behaviorismo era, então, uma Psicologia experimental, objetiva, científica e determinista, cuja única fonte seria o comportamento diretamente observável. Segundo os preceitos behavioristas, a aprendizagem ocorre por condicionamento operante e clássico, sendo que alguns comportamentos são mais facilmente adquiridos pelo primeiro tipo de condicionamento e outros pelo segundo.
O Behaviorismo norte-americano desenvolveu-se com o firme propósito de compreender o ser humano a partir do comportamento expresso. O trabalho de Pavlov está na origem do Behaviorismo watsoniano, mas o desenvolvimento dos paradigmas behavioristas deve-se, essencialmente, aos norte-americanos. As questões colocadas por Pavlov eram de outra natureza e não negavam a existência de processos internos. Através das influências das obras de Pavlov e Watson, Burrhus Frederic Skinner, um eminente psicólogo contemporâneo, passou a estudar o comportamento operante, no qual desenvolveu uma intensa atividade no estudo da psicologia da aprendizagem.
Nenhum pensador ou cientista do século 20 levou tão longe a crença na possibilidade de controlar e moldar o comportamento humano como o norte-americano Burrhus Frederic Skinner. Sua obra é a expressão mais célebre do behaviorismo, corrente que dominou o pensamento e a prática da psicologia, em escolas e consultórios, até os anos 1950.
O behaviorismo restringe seu estudo ao comportamento (behavior, em inglês), tomado como um conjunto de reações dos organismos aos estímulos externos. Seu princípio é que só é