Surgimento da sociologia
No Brasil, nos anos noventa, o terceiro setor adquire maior visibilidade na mídia e no espaço político. A partir de então passa a ganhar expressão a discussão sobre a regulamentação do setor, que passou a ser denominada de marco legal do terceiro setor.
O expansionismo de muitas organizações do terceiro setor deve ser creditado à necessidade absoluta de se preencher o vazio deixado pelos setores público e privado na execução de políticas sociais e de produção do bem público. É importante ressaltar que as ações desenvolvidas por estas organizações não substituem a ação estatal, mas podem ser articuladas na perspectiva de redes na coprodução dos serviços sociais e na execução de políticas sociais.
Para Vienney(2004), as organizações de economia solidária e de economia social. No bojo da discussão sobre o terceiro setor, retomou-se com mais ênfase o debate sobre economia social e economia solidária. As origens da economia social remontam ao século XIX, na Europa, quando da escalada definitiva da revolução industrial e dos abusos do capital sobre as pessoas, mais tarde definida como recursos humanos.
A economia social é composta de organizações cujas características são: ser cooperativa; constituir-se como sociedades de mutuários ou outras formas de associação profissional; como princípios: ter a gestão baseada em processos democráticos de organização e a colocar o serviço à coletividade acima da busca do lucro.
Mais recentemente, uma nova corrente surgiu, levantando novas questões e introduzindo novo conceito. Desde a década de 70, tomava impulso no Brasil o que hoje está sendo denominado de “economia solidária.” Ela inclui os grupos de produção comunitária, vendas comunitárias, autogestão, cooperativas de trabalho e grupos de trocas, entre outros.
Composta por organizações que realizam atividades econômicas marcadas, sobretudo por um objetivo social, pela predominância do princípio de reciprocidade, contrariamente à economia