Surgimento da sociologia
Desde de 1865, a Sociologia começa a dar seus primeiros passos no Brasil, sob forte influência do positivismo comteano, a obra “A escravatura no Brasil, de F. A Brandão Júnior, em 1872 Sílvio Romero, publicou “Etnologia selvagem” , e “Etnografia brasileira”, em 1872. No início da década de 1920, a Sociologia passa a ser ministrada em algumas escolas de São Paulo e Rio de Janeiro.
A Sociologia, como conhecimento científico acadêmico, propriamente dito, só surgiu em 1933, com a Escola Livre de Sociologia e Política (ELSP), em São Paulo, pela influencia da sociologia norte americana, empirista, com o objetivo de formar técnicos, assessores e consultores capazes de fornecer conhecimentos que dessem amparo a decisões no aparato estatal/governamental.
Em 1934 e 1935, respectivamente, foram fundadas a Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo e a Universidade do Distrito Federal (UDF), pela influencia da sociologia francesa, humanista e teórico-crítica, com o objetivo de formar professores para o ensino médio. Definindo, assim, o espaço profissional dos sociólogos: trabalhar nas estruturas governamentais ou ser professores.
A valorização do cientificismo como a principal forma de conhecer e explicar a nação, também como instrumento para a possibilidade de modernizar a estrutura social brasileira vai se expressar na chamada: GERAÇÃO DE 1930.
Despontam nesse período os intelectuais como: Caio Prado Júnior, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Fernando de Azevedo.
Com Caio Prado Júnior, destaca-se na obra Evolução Política do Brasil, em 1933, uma historiografia de caráter social, através do método marxista, na análise da realidade brasileira. Em 1942 publicou Formação do Brasil contemporâneo, obra de grande repercussão, analisando a colonização brasileira, através das relações comerciais, agrárias e industriais.
Sérgio Buarque de Holanda, inicialmente crítico literário e cultural, publicou em 1936, Raízes