O início do futebol feminino
Prof. Orien. Dtdo. André Mendes Capraro
Alex Sandro Chaves
Introdução O início da prática do futebol feminino no Brasil começou com muitas dificuldades, porém algumas permanecem até os dias atuais. As mulheres sempre tiveram dificuldades em se impor quando o assunto trata de igualdade entre os gêneros, pois historicamente foram vistas como um ser frágil e dependente, com poucas oportunidades para provar o contrário. Sabe-se que as condições em que nos deparamos hoje, são frutos de muitos conflitos e mudanças que agregadas resultaram na questão da atual. E é exatamente isso que trataremos a seguir. A conquista de um espaço coloca a mulher em quase todos os esportes em igualdade, apenas respeitando as diferenças que existem entre os gêneros. Porém, por que no futebol é diferente?
O início do futebol feminino Apesar da influência significativa que o futebol tem na cultura brasileira, a figura da mulher se apresenta de forma tímida e oprimida, como comprova o Decreto-Lei 3.199 de 1941, vigente até 1975, que para as mulheres proibia a prática de futebol. Quando as mulheres resolveram "brigar" por igualdade e se agregarem ao futebol, este esporte já estava bem firmado pela sociedade machista e se encontrava em uma fase que o profissionalismo já havia sido aceito. Portanto, o futebol era visto como um esporte determinantemente masculino, "futebol é coisa para homem", devido à postura que os atletas deveriam assumir:
...o bom jogador de futebol jamais deve temer o adversário fisicamente, deve exercer seu "direito" de retaliação quando agredido fisicamente; não deve fraquejar diante de uma derrota (...), deve se fazer respeitar - ainda que pela presença física - pelo juiz. A violência é legitimada pela torcida, especialmente quando há iminência de gol, quando os adversários tentam levar a equipe por quem ela torce ao ridículo, pela secessão de dribles ( dando "olés"), quando