Surdez - libras
Conceituação:
Segundo o MEC, deficiência auditiva é “a diminuição da capacidade de percepção normal dos sons, sendo considerado surdo o indivíduo cuja audição não é funcional na vida comum, e parcialmente surdo, aquele cuja audição, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva.”
Causas da deficiência auditiva:
• Pré-natais: herança genética, toxoplasmose, rubéola;
• Peri-natais: anoxia, traumatismos;
• Pós-natais: infecções, febres eruptivas, caxumba, meningite, otites, intoxicações, traumatismos por acidentes e perda por ruído.
Diagnóstico e prognóstico:
O diagnóstico e prognóstico das deficiências auditivas podem ser feitos através de testes objetivos (eletrofisiológicos) e subjetivos que podem ser realizados desde o nascimento:
- Emissões otoacústicas;
- Impedanciometria;
- Bera (audiometria do tronco cerebral);
- Audiometria (o resultado do teste audiométrico pode ser observado através de um gráfico).
Classificação da Perda Auditiva:
Surdez leve: perda auditiva de até 40 decibéis; não impede aquisição normal da linguagem, mas poderá ser causa de algum problema articulátorio ou dificuldade na leitura e/ou escrita.
Surdez moderada: perda auditiva de até 70 decibéis; é freqüente o atraso de linguagem e as alterações articulatórias, havendo em alguns problemas lingüísticos. Com orientação adequada a criança terá grandes possibilidades de se desenvolver.
Surdez severa: perda auditiva de até 90 decibéis; poderá perceber apenas a voz forte, chegando até 4 ou 5 anos sem aprender a falar.
Surdez profunda: perda auditiva acima de 90 decibéis; a construção da linguagem oral é uma tarefa longa e bastante complexa, envolvendo aquisições como: aprender a usar todas as vias receptivas que podem complementar a audição, perceber e conservar a necessidade de comunicação e expressão, compreender a linguagem e aprender a expressar-se.
Aspectos Práticos da Educação para Surdos na Escola