Surdez adquirida e congênita
Quando falamos de uma pessoa que adulta, falante, ouvinte, capaz de leitura e escrita, que perde a audição em definitivo, estamos falando de pessoa com deficiência auditiva.
Algumas causas possíveis, para ilustrar (e para ficar esperto) – diabetes ou hipertensão mal cuidadas, acidente vascular cerebral, traumatismo craniano, seqüela de meningite, otite de repetição (constante inflamação/ouvido), excesso contínuo de ruído (100 decibéis), medicamento ototóxico (capaz de toxicidade específica para o aparelho auditivo). Mensagem – cuide muito de sua saúde, segurança e não brinque de tomar remédio sem prescrição médica, o custo pode ser alto.
Quando falamos de pessoa que nasceu surda, o que atrapalha na vida, não é o fato de não ser capaz de ouvir, e sim da falta de intervenção forte, oportuna e rápida, para fazer chegar comunicação e cultura de outra forma, estimulando esta pessoa desde o início, como qualquer bebê ouvinte.
Ela precisa estar cercada de pessoas que falam em LIBRAS com ela, no convívio cotidiano e que na idade oportuna farão o paralelo de LIBRAS/LÍNGUA PORTUGUESA, para aprendizagem de leitura, escrita e acesso à cultura e informação (papel e computador). Hoje LIBRAS é considerada idioma, como português, inglês... Então, toda pessoa surda deste tipo, para melhor condição de vida, precisa ser bilíngüe (LIBRAS/PORTUGUÊS).
É por isto que socialmente falando, precisamos nos organizar e formar tradutores de LIBRAS (com intenso convívio com pessoas surdas durante o curso, para treino, pois idioma você só aprende com nativo).
Precisamos criar condições de tradutores acessíveis em prontos socorros (se você é surdo e chega machucado, como se explicar?), bancos (como saber o que é FGTS, Fundo de Garantia, acesso a financiamento da casa própria?), advogados (como entender os passos de um processo legal?), médicos, dentistas, enfermeiros, atendentes de lojas, motoristas de táxi, e por aí vai...
Poderíamos pensar em