Superavit
Em Administração, superavit pode ser o excedente resultante da execução orçamentária que aferiu mais ganhos do que gastos. Nesse caso o orçamento é chamado de superavitário e o resultado oposto denomina-se "deficit".
Pela técnica orçamentária pública, o plano deve estar equilibrado. Assim se a princípio as receitas comuns estimadas forem inferiores as despesas comuns fixadas, o orçamento deverá prever formar objetivas de financiar esse deficit, geralmente através de operações de crédito.
Em Economia ou contabilidade nacional, quando há uma diferença positiva entre receita e despesa na balança comercial de um país, esta passa a ser superavitária, sobrando capital para reinvestir no próprio sistema financeiro.
O controle monetário há que ser executado, de forma que não haja deflação, que é tão maléfica para o sistema financeiro quanto a inflação, pois ambas causam recessão. Como John Maynard Keynes declara, em sua obra Teoria geral do emprego, do juro e da moeda (1936), "os investimentos públicos e privados determinam diretamente a elevação e a redução dos níveis de renda e emprego. Em contraposição à tese da escola clássica, segundo a qual o estado deveria manter-se, tanto quanto possível, à margem da atividade econômica". Assim, Keynes propunha que o estado se transformasse em motor do desenvolvimento, intervindo de forma cíclica e positiva, criando ora superavit, ora déficit, na