suicidio
Albert Camus escreveu certa vez: "O suicídio é a grande questão filosófica de nosso tempo, decidir se a vida merece ou não ser vivida é responder a uma pergunta fundamental da filosofia”. Mais de um milhão de pessoas cometem suicídio a cada ano, tornando-se esta a décima causa de morte no mundo. Trata-se de uma das principais causas de morte entre adolescentes e adultos com menos de 35 anos de idade. Entretanto, há uma estimativa de 10 a 20 milhões de tentativas de suicídios não fatais a cada ano em todo o mundo. A maioria das tentativas de suicídio não resulta em morte. Muitas dessas tentativas são feitas de forma que o resgate seja possível. As tentativas normalmente são pedidos de ajuda. Algumas pessoas tentam o suicídio de forma não violenta, como envenenamento ou overdose. Os homens, principalmente idosos, têm maior probabilidade de escolher métodos violentos, como atirar em si mesmos. Como resultado, as tentativas de suicídio de homens têm mais chances de resultar em morte.
Os parentes de pessoas que tentam ou cometem suicídio, muitas vezes, se culpam ou ficam furiosos. Eles podem ver a tentativa de suicídio como egoísmo. No entanto, as pessoas que tentam cometer suicídio em geral acreditam erroneamente que, ao deixar o mundo, estão fazendo um favor a seus amigos e parentes. Alguns suicidas, antes de darem um “ponto final” em suas vidas, costumam deixar uma última nota, esclarecendo os motivos que os levaram a se matarem, atraindo piedade ou atenção, deixando instruções do que fazer com o que “restou” (seus bens, por exemplo), aliviar – e também aumentar a dor dos que ficam. Atribuindo ou isentando-os de culpa. Algumas pessoas não encontram motivos para permanecerem vivendo, pois elas acreditam que nada pode ajudar, elas não querem dizer a ninguém que têm problemas, e acreditam que pedir ajuda é um sinal de fraqueza, ou não sabem onde procura-la.
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Muitas vezes, os