Subestação
- Descrição Geral
Uma subestação é um pátio de manobras e proteção para linhas de uma ou mais usinas. Existem subestações cuja função é elevar tensões em linhas muito longas, onde temos perdas relativamente altas e existem aquelas cuja função é a de reduzir tensões para utilização comercial local.
Os pátios que compõe o âmbito da usina de Serra da Mesa são dois:
· Pátio de 500 kV e;
· Pátio de 230 kV.
Na primeira etapa da construção do pátio de 500 kV serão concluídos três dos oito vãos previstos, estes vãos darão condições para a entrada em operação da usina e aliviarão parcialmente o sistema energético do país. Nos próximos anos, serão instalados bancos de capacitores e de reatores a fim de haver total controle sobre o fator de potência permitindo uma maior racionalização dos recursos energéticos. (olhar triangulo de FP)
A subestação de 500 kV receberá as três linhas oriundas do banco de autotransformadores da usina. Estas linhas são compostas por cabos de alumínio com alma(?) de aço, com bitola de 805,6 mm2. Estes cabos também comporão a linha de transmissão entre Serra da Mesa e Samambaia, em um percurso de quase 300 km. Para evitar os efeitos Corona e “Skin”(?) sobre as linhas são utilizados três condutores por fase.
As extremidades de linhas de transmissão, geralmente, são encontradas em subestações, por isso nas entradas das linhas existem páraraios que protegem as linhas contra descargas atmosféricas diretas. A fixação dos cabos da linha de transmissão e feita através de isoladores, no caso de linhas de 500 kV são utilizados 24 isoladores para cada cabo que compõe cada fase.
As linhas que adentram a subestação são fixadas a pórticos (torres metálicas) através de conjuntos de isoladores. Ligados as linhas dos pórticos, temos os “pingados” que nada mais são que cabos que interligam estas linhas aos equipamentos de manobra e proteção, que se encontram em altura inferior.