Subestação
Dá-se o nome de arranjo de uma subestação ao seu lay-out, ou seja, as formas de se conectarem entre sí, linhas, transformadores e cargas de uma subestação.
Vale salientar que o disjuntor permite abrir ou fechar o circuito com carga, enquanto que as chaves seccionadoras somente podem operar sem carga.
As chaves de aterramento somente podem ser operadas quando a Linha está desenergizada e é utilizada para que se evitem energizações indesejadas do bay, localizado no extremo oposto, como também para eliminação das induções devido a proximidade de Linhas ou em função de sobretensões de origem atmosféricas, as quais podem assumir valores perigosos.
Os principais arranjos são:
a) BARRA SINGELA - DISJUNTOR SINGELO
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Nesse esquema, todos os circuitos se conectam a uma mesma barra e por decorrência, todos devem ser desligados na presença de defeito na barra.
Devido a essa limitação, esse arranjo somente é utilizado em subestações de pequena importância. Caso se deseje alguma seletividade, podemos secionar o barramento utilizando-se um disjuntor e duas seccionadora, conforme esquema a seguir:
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presença das seccionadoras contíguas ao disjuntor tem por finalidade a isolação do mesmo para fins de manutenção.
Uma outra limitação nesse esquema, é que quando se está fazendo manutenção em um disjuntor (ou chave seccionadora), o circuito associado tem de ser desligado.
b) BARRA PRINCIPAL E TRANSFERÊNCIA
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Havendo necessidade de não se desligar o circuito durante a manutenção nos equipamentos associados, pode-se partir para o arranjo acima.
Quando da transferência de qualquer um dos bay´s para o bay de transferência, deve-se passar a chave de transferência para a posição de intermitente, quando então, a proteção passará a atuar simultaneamente nos disjuntores dos bay´s envolvidos na operação, em seguida, fecha-se a chave de by-pass correspondente e as chaves seccionadoras do bay de transferência, depois,