Subdesenvolvimento
Jacob Viner, em palestra de 1953[1] , procurou definições sobre o subdesenvolvimento na literatura da época e destacou primeiramente as abordagens que definiam um país subdesenvolvido como aquele com população baixa em relação ao território. Nesse contexto e nos demais a serem citados, subdesenvolvimento seria um estágio anterior ao desenvolvimento e não um "não-desenvolvimento". Outra abordagem seria a de escassez de um ou mais fatores econômicos (capital, mão de obra e recursos naturais). Como seriam os espaços vazios sem recursos naturais detectáveis ou comercialmente exploráveis em prol do bem-estar dos habitantes, como por exemplo aAntártida ou regiões do Saara. Também a escassez de capital foi apontada como indício de subdesenvolvimento mas, conforme anotou Viner, isso não é decisivo pois antes de 1914 países como a Índia, Canadá, Estados Unidos, Argentina e Austrália fizeram empréstimos a longo-prazo a taxas de juros elevadas e "substancialmente semelhantes", devido a antecedentes desfavoráveis aos respectivoscréditos e não pelos eventuais níveis de desenvolvimento. Uma terceira abordagem citada, segundo o mesmo autor, seria a relação da produção industrial com aprodução total (nível de industrialização). Viner preferia os níveis de vida per capita que poderiam ser efetivos ou potencialmente promissores para uma elevação desse nível (padrão de vida), levando-se em conta a possível utilização de maiores percentuais de fatores de produção.
O subdesenvolvimento perene não é a ausência de desenvolvimento ou "não-desenvolvimento", mas o produto de um tipo universal de desenvolvimento mal conduzido. Assim, é aceito existirem países subdesenvolvidos embora a ONU e o Banco Mundial acreditem que