STT 500 Cavita O De Bombas
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314.6 DEMONSTRAÇÃO DO FENÔMENO DA CAVITAÇÃO
Os líquidos são massas de alta mobilidade, devido à baixa viscosidade (vale dizer, baixa coesão molecular) onde, não raro, ocorrem rarefações (vazios, cavidades), tanto mais intensas quanto maior for à agitação (turbilhonamento) da massa em movimento.
As massas líquidas, por outro lado, possuem a capacidade de manterem gases dissolvidos.
Nas bombas centrífugas, as peças móveis, como o roto , agitam consideravelmente a massa liquida bombeada criando condições favoráveis à ocorrência da cavitação.
A cavitação começa a ocorrer quando a pressão absoluta baixar até atingir a pressão de vapor (tensão de vapor) do liquido, na temperatura em que o mesmo se encontra.
A queda da pressão é ocasionada no interior do conduto de sucção pela rarefação causada pelo giro do rotor da bomba.
Quando a pressão absoluta no interior do conduto se tornar igual ou inferior à pressão de vapor do liquido, começa a ocorrer à vaporização espontânea, gerando rarefações e bolhas (onde ocorre a vaporização) na massa do liquido.
A corrente liquida, succionada pelo rotor da bomba, atinge zonas de pressão elevada (na entrada
do
rotor e da bomba) onde
ocorre
o
colapso
(desaparecimento) das bolhas formadas, ocorrendo sobre pressões da ordem de
10.000atm em espaços de tempo muito curtos, da ordem de 0,003 segundos.
O colapso ocorre porque a pressão local se torna superior à pressão do vapor, dentro da bolha, havendo uma redução brusca do volume da bolha e imediato preenchimento do espaço criado, fato que gera um choque devido à inércia de massa.
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Quando estes colapsos ocorrem em sequência junto às superfícies metálicas das partes móveis da bomba, pequenas partes são desagregadas e