stress no trabalho
O estresse ocorre quando se percebem demandas externas maiores que seus próprios recursos; é o sentimento que busca promover o equilíbrio entre a demanda e a possibilidade. Corresponde às reações física e psicológica a essas situações de
“desequilíbrio” que podem durar dez minutos ou dez anos. Essas situações podem ter surgido no passado, podem ter acabado de ocorrer, ou podem ainda estar por acontecer. Elas podem ser situações consideradas por todos como estressantes – perder um emprego ou alguém que se ama –ou podem ser situações consideradas estressantes para uns, mas empolgante para outros – como a oportunidade de escalar o Monte Everest (HMS, 2005).Os episódios de estresse de curta duração ou infreqüentes apresentam pouco risco.Contudo, a cronicidade das situações estressantes faz com que o corpo permaneça em constante estado de alerta, o que aumenta a taxa de desgaste dos sistemas biológicos. Em longo prazo, aumenta a fadiga e prejudica o corpo, comprometendo sua capacidade de ajustar-se e defender- se (Hurrell e Murphy, 1992). O estresse no trabalho muitas vezes é equivocadamente confundido com o desafio.O objetivo do desafio é revigorar psicológica e fisicamente e motivar o aprendizado por novas habilidades. Mas este deixa de ser desafio quando se torna uma exigência de trabalho que não pode ser satisfeita, quando o relaxamento se torna esgotamento e um sentido de satisfação se converte em estresse (Hurrell e Murphy,1998).
Algumas empresas partem do princípiode que condições estressantes de trabalho sejam um mal necessário à produtividade e lucratividade. Princípio que não considera maiores prejuízos, como a saúdedo empregado, maiores períodos de licença médica, aumento do absenteísmo,atrasos e número de demissões (Hurrell e
Murphy, 1992).Nos anos 70, Robert Karasek, propôs um modelo teórico bidimensional que relacionava dois aspectos – demanda e controle no trabalho – ao risco de adoecimento (Alves et al., 2004). De