stress no trabalho
O presente artigo tem o objetivo de identificar categorias de riscos psicossociais relacionados ao trabalho que podem levar ao estresse, e com isso permitir ao trabalhador uma aproximação a essa temática e contribuir para a elaboração de estratégias de gerenciamento destes riscos no ambiente de trabalho. Para a construção do trabalho foram utilizados artigos científicos, manuais e documentos oficiais publicados no período de 1984 a 2006. Os resultados mostraram riscos psicossociais relacionados a aspectos de organização, planejamento e gerenciamento do trabalho que podem levar ao estresse, sendo alguns deles: suporte precário para a resolução de problemas, ambigüidade e conflito de papéis, incerteza na carreira, falta de controle sobre o trabalho, relacionamento interpessoal insuficiente, interface trabalho-família, monotonia das tarefas, sobrecarga e esquema de trabalho. Este estudo revela a importância da participação das instituições na elaboração de estratégias para identificação e controle dos riscos psicossociais presentes. Intervenções focadas na organização são voltadas para a modificação de estressores do ambiente de trabalho, podendo incluir mudanças na estrutura organizacional, condições de trabalho, treinamento, autonomia no trabalho e relações interpessoais.
Estresse (português brasileiro) ou stresse (português europeu) pode ser definido como (a) a soma de respostas físicas e mentais causadas por determinados estímulos externos (estressores) e que permitem ao indivíduo (humano ou animal) superar determinadas exigências do meio ambiente e (b) o desgaste físico e mental causado por esse processo.
O termo estresse foi tomado emprestado da física, onde designa a tensão e o desgaste a que estão expostos os materiais, e usado pela primeira vez no sentido hodierno em 1936 pelo médico Hans Selye na revista científica Nature.
O estresse pode ser causado pela ansiedade e pela depressão devido à mudança brusca no estilo de vida e a exposição a um