streptococus muntas
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Streptococcus mutans Streptococcus do grupo mutans (SM) foram descobertos no início do século XX, e descritos como “mutantes” por sua morfologia celular ser mais achatada do que outros estreptococos. A associação do Streptococcus mutans (SM) com a cárie dental não foi reconhecida até que em 1960 pesquisadores reavivaram o interesse pela bactéria. SM são versáteis microrganismos na etiologia da cárie dental.
SM são os principais habitantes da cavidade oral, sendo encontrados em 90% dos humanos. SM são bactérias não esporuladas, catalase negativas, possuindo uma parede celular constituída de proteínas, carboidratos e peptidoglicanos. Microscopicamente as células do SM são cocos Gram positivas, tem morfologia ovalada e medem cerca 0,5 a 0,75 mm de diâmetro, unidas aos pares ou em cadeias curtas ou médias, e suas colônias tem tonalidade azul-clara, bordas onduladas e interior granular, são anaeróbios facultativos e sua temperatura ótima de crescimento é de 37°C.
Para crescimento desta bactéria, exige-se a seleção de um meio de cultura rico em nutrientes onde essa espécie cresce mais quando na presença de 5% de gás carbônico. O melhor meio seletivo para isolar SM é o ágar mitis salivarius bacitracina, associado com 20% de sacarose e 0,2 unidades/ml de bacitracina, crescendo unicamente o SM e suprimindo a maioria dos outros estreptococos. SM não hidrolisa arginina, é α hemolítico promovendo no meio ágar sangue, onde suas colônias são brancas ou cinza, circular ou irregular e unidas ao ágar, hemólise parcial de eritrócitos. SM tem viabilidade de 100% em valores de pH entre 5,5 e 6,0 para seu crescimento e multiplicação, valores de 91% a 98% no pH 5,0 e no pH 3,0 suas células morrem. A identificação de SM é baseada na sua morfologia de suas colônias, seletividade ao meio de cultura, coloração de Gram, morfologia na microscopia ótica e suas