Strategic Resources and Performance: a Meta Analysis
Entender por que algumas organizações superam outras é o objetivo central da pesquisa em gestão estratégica. Ao longo das duas últimas décadas, a Teoria Baseada em Recursos (RBT) surgiu como uma perspectiva teórica muito popular para explicar o desempenho (Newbert, 2007).
Estudiosos historicamente têm usado "recursos" como um termo geral para se referir às entradas em processos organizacionais, mas dentro da RBT recursos estratégicos são o foco (Amit e Schoemaker, 1993; Barney, 1991). Um recurso estratégico atende a determinados critérios. É valioso de tal forma que reduz os custos ou aumenta o valor para os clientes, bastante raro que os concorrentes não usem o mesmo recurso para competir, e difícil de imitar ou substituir. Recursos identificados na literatura como potencialmente estratégicos incluem, por exemplo, reputação, patentes e conhecimento único (Barney e Arikan, 2001).
Barney (1991) sugeriu que os recursos sejam aproveitados para criar vantagens competitivas, que por sua vez conferem vantagens de desempenho. Talvez porque a vantagem competitiva é difícil de medir, uma série de estudos têm procurado vincular recursos estratégicos e de desempenho. Estudiosos como Coff (1999) e Collis e Montgomery (1995) advertiram, porém, que não há uma conexão 'limpa' entre esses recursos e desempenho. Em vez disso, os recursos estratégicos explicam o desempenho somente na medida em que as organizações capturam o valor econômico que eles criam (Barney Clark e, 2007). De acordo com Coff (1999), as principais partes interessadas, tais como proprietários, gestores e funcionários, competem para capturar este valor econômico. Se outras partes interessadas diferentes do proprietário capturarem o valor, em seguida, alguns dos benefícios gerados pelos recursos estratégicos não serão revelados em medidas de desempenho (por exemplo, declarações de contabilidade). Se o valor é capturado pelos proprietários se reflete diretamente