STR DE SANTO CRISTO BUSCA DIREITO NA JUSTI A A FAVOR DOS AGRICULTORES REFERENTE AO PLANO COLLOR

STR DE SANTO CRISTO BUSCA DIREITO NA JUSTIÇA A FAVOR DOS AGRICULTORES REFERENTE AO PLANO COLLOR
Mais de 200 agricultores participaram na ultima quarta-feira (15/07/2015) da reunião chamada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais, para discutir cobranças de juros indevidos aos agricultores pelo Banco do Brasil no plano Collor.
Como sempre, o Sindicato continua a luta em defesa dos direitos dos agricultores e aos demais injustiçados. Grandes mobilizações foram feitas a partir dos anos 80, principalmente por uma política agrícola diferenciada aos agricultores familiares. Luta pela redução de juros, pela queda da correção monetária, pela anistia e pela securitização das dívidas bancárias. Foram anos de muitas dificuldades, ninguém tinha controle sobre a inflação, preços dos produtos baixos e os juros acima da média.
Em março de 1990, os juros cobrados pelo Banco do Brasil chegaram a atingir uma taxa fora de precedentes, tornando-se totalmente abusivos. E por isso através de uma ação civil pública, no final de 2014, o Supremo Tribunal Federal julgou procedente a ação, condenando o banco à devolução dos valores cobrados em excesso.
Ou seja, julgou que tais cobranças eram indevidas ou injustas para todos brasileiros que tinham financiamentos bancários nesta época. Conhecedora de tais prerrogativas, a equipe de advogados do Dr. Clauto João de Oliveira, de Seberi, firmou parceria junto ao Sindicato para requerer a devolução destes valores, através de cumprimento de sentença, apresentando desde logo os valores atualizados dos créditos.
Durante todo o dia foram realizados duas explanações sobre o assunto e em seguida foram encaminhadas as procurações aos interessados. O sindicato mobilizou e convidou os atingidos.
Na sua fala o vice-presidente Pedro Almiro Ullerich enfatizou:
“Daria para escrever um livro de tudo o que ouvi durante as visitas feitas, das historias e relatos feitos pelos agricultores. Do quanto foi sofrido para todos quando já tinham pago o valor de dois