Stalingrado
Considerada a mais sangrenta batalha de toda história, com 1,5 milhão de mortos, foi também um marco da Segunda Guerra Mundial, utilizado para assinalar o início da derrocada da Alemanha nazista e seu avanço não só no território russo, mas em toda Europa. O início do conflito ocorre em 19 de agosto de 1942 com um ataque aéreo sobre a cidade. Sua captura era importante para a máquina de guerra alemã em diversos aspectos, o principal sendo que Stalingrado era a principal cidade industrial da região do rio Volga, sendo esta uma importante rota que serve de comunicação indispensável entre o Mar Cáspio e o norte da Rússia; caso a captura de Stalingrado se concretizasse o avanço alemão até Moscou estava praticamente garantido.
A luta chegou a um ponto no qual os alemães tomaram nove décimos de Stalingrado. Hitler empenhou praticamente toda a sua força militar no leste pela conquista da cidade, também forçando as tropas a agir do modo mais rápido possível, repetindo a já famosa prática de guerra alemã de tomada rápida de território, batizada de “blitzkrieg” (guerra-relâmpago).
A situação porém iria gradualmente pender para o lado soviético, pois as tropas alemãs já davam sinais claros de desgaste antes da ofensiva pela tomada da cidade. Com a incrível resistência oferecida pela população de Stalingrado, este desgaste alemão tornou-se mais acentuado e evidente.
O clima adverso e a desgastante situação, com a subseqüente perda de tanques, aviões e armas acabariam por exaurir o exército alemão, que sob ordens de Hitler, via-se obrigado a não recuar, nem render-se.
Hitler promoveu o comandante alemão, Paulus, pouco antes do fim da batalha pela cidade, ao posto de marechal-de-campo, o mais alto do exército. Com isso, o ditador