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O Estado de Natureza, segundo John LockeIndependente de qual visão se aplica ao Estado de Natureza, ou Estado Natural, Natural, devemos entendê-lo como o “estado” anterior a toda ou qualquer constituição de sociedade civil, assim todos os pensadores, de alguma forma, admite a existência dessa visão, pois ela era necessária para a construção e entender a formação de uma civilização baseada sob um estado formalizado.
Ele também pode ser explicado como a “ausência de sociedade”, pois o que difere os humanos das outras criaturas é, entre outras coisas, a necessidade de regras para que exista organização dos interesses, com isso, a cultura faz com que o homem se emancipe dos outros seres, assim, dotado de razão, se torna “livre”.
Um dos pensadores que entende e desenvolve o pensamento sobre o Estado de Natureza é John Locke, filósofo inglês e ideólogo do liberalismo, sendo considerado um dos principais principal representantes do empirismo britânico, assim como um dos principais teóricos do contrato social e da criação de Estado e Sociedade. Autor do livro Ensaio, que aborda o Entendimento Humano, e desenvolve sua teoria sobre a origem e a natureza do conhecimento. Suas ideias ajudaram a derrubar o absolutismo na Inglaterra.
Locke tinha como base, sobre o Estado de Natureza, a visão de que o que todos os homens, ao nascer, tinham direitos naturais - direito à vida, à liberdade e à propriedade. Além disso, ele acreditava que isso não era apenas uma construção teórica, ele existiu e continua existindo e nenhum Estado ou instituição poderia acabar com isso.
Ele entendia que, pelas pessoas serem dotadas de razão, tornava possível o Estado Natural e que elas só eram submetidas às Leis da Natureza. Neste cenário, cada indivíduo poderia fazer o papel de juiz e júri, fazendo as leis e aplicando aquilo que entendia como justo através de uma pena ao infrator. Mesmo com essa liberdade de ideologia e força, as pessoas buscavam e se motivavam a desejar a entrada em um

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