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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASIRIART, Jorge Alberto Bernstein; CHAVES, José Carlos; ORLEANS, Roberto Ghignone. Caderno de Saúde Pública. Rio de Janeiro: 2009. CULTO AO CORPO E USO DE ANABOLIZANTES ENTRE PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO. http://www.scielosp.org/pdf/csp/v25n4/08.pdf. Acesso em 01 de novembro de 2013.
USO DE ANABOLIZANTES - MUSCULATURA DE RISCO.
O uso abusivo de anabolizantes está associados a vários efeitos colaterais nocivos á saúde passaremos tratar a seguir do presente estudo que teve por objetivo investigar as motivações para a prática da musculação e para o uso de anabolizantes, assim como as representações e entre usuários que praticavam musculação em academias de bairros populares e de classe média de Salvador.
Segundo o autor Bourdie, a relação com o corpo é uma forma de experimentar a posição do sujeito no espaço social medida pela distância entre o corpo ideal legitimado pela sociedade. Os anabolizantes são substâncias sintetizadas em laboratório relacionadas aos hormônios masculinos (androgênios). O consumo destas substâncias produz efeitos anabólicos, como o aumento da massa muscular esquelética, e efeitos androgênicos ou masculinizantes. O uso de anabolizantes, que antes era restrito a atletas e fisiculturistas, popularizou-se entre os jovens não atletas que passaram a utilizá-los para fins estéticos. Segundo Evans, dois terços dos usuários de anabolizantes são praticantes recreativos de musculação. Nos Estados Unidos, estimativas recentes indicam a existência de 3 milhões de usuários. De 2,7% a 2,9% dos jovens adultos americanos usaram anabolizantes pelo menos uma vez em suas vidas. Outros estudos mostram que 4% a 6% dos estudantes do sexo masculino do Ensino Médio (high school) admitem ter usado anabolizantes em algum momento de suas vidas e que o uso por mulheres aumentou significativamente na última década. Estudos realizados no Canadá, Suécia, Inglaterra, Austrália e África do Sul relataram prevalências entre escolares do