SPDA descargas atmosféricas
Técnica Continuada
Proteção contra descargas
Atmosféricas
Índice
1.
Origem e formação das descargas atmosféricas..............2
2.
Os parâmetros dos Raios...........4
3.
Classificação das instalações.....4
4.
Técnicas de aterramento............6
5.
Blindagem das instalações.........8
6.
Proteção do circuitos de força e telefonia......................................8 s
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PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS
1. Origem e formação das Descargas Atmosféricas
O termo descarga atmosférica designa genericamente as descargas que ocorrem dentro das nuvens (as intra-nuvens) entre duas nuvens próximas (as internuvens), e as entre nuvens e terra. Já se tentou na década de 50, normalizar uma nomenclatura brasileira, chamando de relâmpago as descargas dentro ou entre nuvens e de raios as descargas para terra. Como isto não foi conseguido o uso da expressão "descarga atmosférica" parece ser uma solução razoável. Na literatura encontram-se as três designações como equivalentes. O termo "faisca" parece ter sido reservado a pequenas descargas simultâneas com os raios e relâmpagos ou parte deles. É interessante observar que os aparelhos ou dispositivos usados para proteção contra os efeitos das descargas atmosféricas são designados por páraraios sugerindo que deveríamos usar o termo "raios" para as descargas entre nuvem e terra que são aquelas para as quais são construídos esses aparelhos e dispositivos.
Há várias representações e teorias para representar e explicar a formação das cargas e o modelo das nuvens. A representação mais comum entre os eletricistas é a representação bi-polar: a nuvem seria representada por um enorme bipolo com as cargas positivas na parte superior e as negativas na inferior.
Esse bipolo teria uma altura de 10 a 15 km e extensão de alguns km2.
Por esse modelo a diferença de temperatura entre a base e o teto da nuvem (65 a 70 graus Celsius)
provoca