Souza cruz
Muito se tem escrito sobre as formas de apresentação dos resultados das empresas. E, mais ainda, sobre a substituição de algumas delas, porém, o que ocorre é que muitos dos profissionais que julgam por um formato ou outro apenas analisam seu caso, sem se preocupar com o todo ou até mesmo em relação a uma possível legislação sobre o assunto.
Nós, que estamos em um país denominado emergente, vez em quando somos “obrigados” a seguir determinadas formas, que nossos maiores financiadores impõem, influenciando de maneira decisiva em nossos costumes ou até mesmo em nossas vitais necessidades.
Para reafirmarmos o triste conceito de dependentes, não podemos deixar de dizer que estamos utilizando as experiências de outros países, principalmente aqueles que são os opinion making (formadores de opinião) mundiais, como os Estados Unidos e os países componentes do G-8.
Conceito de fluxo de caixa
São as alterações e ou modificações que influenciam o caixa em qualquer momento.
Segundo Marion (1998, 380),
“... a Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) indica a origem de todo o dinheiro que entrou no Caixa, bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu do Caixa em determinado período, e, ainda o Resultado do Fluxo Financeiro”.
Essa demonstração tem a característica de evidenciar as transações que efetivamente movimentam o caixa. O que poderia ser uma característica controvertida. O registro de movimentações de caixa é muito dinâmico; a demonstração de fluxo de caixa, tal qual as demais demonstrações, é estática, ou seja, reflete um determinado momento ou, mais propriamente dizendo, um determinado saldo disponível e reportado.
Portanto, não devemos analisar o fluxo de caixa dessa forma, estática, uma vez que essa não é a realidade das empresas.
Objetivo do fluxo de caixa
As informações sobre os fluxos de caixa de uma empresa são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações financeiras uma base para avaliar a capacidade