Sonhos

Objetivo:
O objetivo desse trabalho é fazer uma explanação mais ampla e detalhada sobre a interpretação dos conteúdos oníricos, segundo a perspectiva Freudiana e Junguiana.
O que são os sonhos?
Cada cultura em uma determinada época deu uma explicação para as imagens oníricas. No Egito antigo, os sonhos eram mensagens das divindades aos mortais e estes deveriam dar atenção e obedecer ao que seus deuses lhe mostravam durante a noite. Para outros povos, os sonhos seriam viagens da alma para outros lugares (por isso acordar uma pessoa que sonha poderia trazer o risco da mesma perder sua alma). Na mitologia Judaico-cristã, José, antes de ser Faraó do Egito, foi reconhecido por ter o dom de interpretar os sonhos.
Para Freud, os sonhos são conteúdos do nosso inconsciente reprimidos. Freud acredita que todos os sonhos partem da não realização de um desejo, podendo ele ser consciente ou inconsciente. A raiz desses desejos estariam nos impulsos sexuais.
Para Jung, os sonhos podem representar desejos também de toda natureza, sem restringir-se apenas ao campo sexual. Os sonhos podem ser formas de sublimação e compensação, mas muito além disso, podem ser representações do inconsciente coletivo .Seriam de certa forma, imagens comuns a todos os seres humanos que surgiriam em determinados contextos da vida e denotariam praticamente o mesmo significado para todos, servindo como um alerta ou uma revelação psíquica do que nosso consciente ainda não pôde compreender.
Para a Gestalt, os sonhos seriam a reelaboração de conteúdos que não conseguimos integrar conscientemente. Há teorias que defendem que os sonhos seriam apenas compensações de memórias do dia-a-dia, sem significados profundos.
Estes sonhos mais vívidos e bem estruturados acontecem em uma fase do sono que chamamos de REM. Esta fase é extremamente importante para o crescimento e o aprendizado. Sonhos da fase NREM são mais ligados a fatos cotidianos, breves e de estruturas mais simples, muitas vezes não trazendo