Sombra e Persona
Sombra
A Sombra consiste em um dos fatores psíquicos que não pode ser controlado pelo Ego.
Toda parte da Personalidade que pertencia ao Ego e por algum motivo foi reprimido, passa a fazer parte da Sombra, ou seja, tudo que o Ego rejeita se torna Sombra.
Normalmente os conteúdos expostos na Sombra são aqueles que contem características contrarias aos costumes morais e éticos da sociedade.
A Sombra só apresenta sua personalidade em determinadas ocasiões, a maioria das pessoas revelam tais conteúdos através de sonhos ou quando são expostas a situações “extremas”. Contudo, necessariamente não significa que a Sombra é “mau”, até mesmo porque, uma vez enfrentada, a Sombra não é tão perversa o quanto pode parecer.
Persona
Ao contrário da Sombra, a Persona consiste na interface psíquica acerca do indivíduo e da sociedade, constituindo assim a sua identidade, exposta em determinados contextos, em situações adversas.
Para entender melhor o significado de Persona para Jung, basta observar um indivíduo em situações distintas. Ao passar de um ambiente para outro, uma pessoa pode adotar várias formas de agir, sendo assim será rotulado com vários adjetivos, por exemplo em casa pode ser o “brincalhão”, já no seu trabalho o “serio”, e na faculdade o “mal-humorado”.
A Persona é formada através de projeções que possuem origem dos complexos, e mesmo depois de muito tempo que a projeção ocorreu, ainda assim continuam a afetar a Persona, pois estão inseridas nela.
Normalmente o Ego se identifica com a Persona, ou seja, o Ego tende a identificar-se com os papeis adotados por cada indivíduo durante sua vida. Quando o Ego é identificado com a Persona, considera-se idêntico a ela, automaticamente nos tornamos dependentes da Persona, para a constituição da nossa identidade em sua totalidade, além disso é essencial para a constituição da nossa afinidade com o grupo que pertencemos.
Jung dividiu duas fontes da Persona, a primeira consiste em atender as