Solos coesivos
ESTRUTURA EM SOLOS COESIVOS
RIO BRANCO
2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
ESTRUTURA EM SOLOS COESIVOS
Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina de Mecânica dos Solos I, na Universidade Federal do Acre.
RIO BRANCO
2013SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
A estrutura do solo consiste na disposição geométrica das partículas primárias e secundárias; as primárias são isoladas e as secundárias são um conjunto de primárias dentro de um agregado mantido por agentes cimentantes. O ferro, a sílica e a matéria orgânica são os principais agentes cimentantes. A textura e a estrutura do solo influenciam na quantidade de ar e de água que as plantas em crescimento podem obter.
As partículas de areia, silte e argila encontram-se em condições naturais, aglomeradas em partículas compostas, referidas com freqüência como agregados ou torrões. A estrutura é o aspecto do conjunto dos torrões que aparecem naturalmente no solo. Eles têm formato e tamanhos variados e estão separados uns dos outros por pequenos fendilhamentos. Vale dizer que para examinar a estrutura do solo, o pedólogo retira com uma faca ou com o martelo pedológico um bloco de terra de um horizonte e procura selecionar com os dedos aqueles torrões que, em condições naturais, estão fracamente ligados uns aos outros. Depois que estão separados verificam-se sua forma, tamanho e grau de desenvolvimento, ou coesão dentro e fora do torrão.
Vários fatores ocasionam a formação de estruturas, que podem ser visualizados como agindo em suas etapas de ajuntamento das partículas do solo (argila, silte e areia) e o aparecimento de fendas que separam as unidades estruturais (os torrões). A atração química entre partículas (potencial atrativo de natureza molecular e coloidal), principalmente, no caso de estruturas floculadas, e a cimentação de partículas (cimento natural, óxidos, hidróxidos e argilas)