Solidão
O comportamento apresentado pelas pessoas solitárias pode ser uma forma de defesa contra traumas, sofrimentos e rejeições vivenciadas até mesmo na infância, revelando o medo do amor através do isolamento.
É possível estabelecer uma ligação destes comportamentos com as circunstâncias em que são submetidas às crianças, prematuramente, pois mesmo com poucos recursos mentais para compreender o afastamento, a ausência, a indisposição e a falta de habilidade dos pais para amá-la, elas lidam com essas situações diariamente nos dias de hoje, onde cada vez mais os pais se ausentam do convívio com os filhos, sejam por motivos profissionais ou outros.
Diante disto, todas as vezes que a criança procura amor, teme ser rejeitada ou abandonada, pois esta vivência que foi difícil para ela proporciona a instalação da crença de que ela não é digna de amor; crença esta que norteia sua vida, repercutindo assim em dificuldade no desenvolvimento da auto-estima.
A origem essencial da solidão é o medo de amar, este pode ser visto no comportamento de fuga, ciúme e competição.
Uma forma de lidar com a solidão é demonstrando os sentimentos, através de atitudes de doações em relação ao outro, ou seja, tomar a iniciativa de interessar e amar o outro.
A cura para a solidão pode estar na decisão de amar.