solidariedade maçonica
Nada mais angustiante que sentir a impossibilidade de socorrer as necessidades de um Irmão desprovido de meios de sobrevivência.
É com tacto e discrição que devemos ajudar os nossos Irmãos. Têm eles direito à nossa proteção, uma vez que aos que faltam do necessário são os credores dos que gozam do supérfluo. A beneficência é, pois, uma simples justiça. Deve ser realizada como um dever de solidariedade, sem nunca fornecer pretexto a atos de ostentação ou de vaidade, fontes de orgulho para aquele que dá e humilhação para quem recebe.
Todos podem ser úteis uns aos outros. Cada um tem necessidade de todos, e quem se recusar a socorrer o seu semelhante, está se excluindo, por este fato, da comunhão dos Iniciados.
Embora a Maçonaria não seja de nenhum modo uma sociedade de beneficência nem de socorros mútuos, como muitos erradamente pensam, o espírito de solidariedade não obstante, não está alheio ao Maçom; deve, ao contrário, fazer parte de sua própria natureza e condição de Maçon.
Podemos, assim, por exemplo, observar perfeitamente o caso típico do Aprendiz que, sofrendo a influência das prescrições de sua vida profana, considera ainda a palavra “solidariedade” como sinônimo demagógico de “caridade”. Ele a pratica por superstição, sem alegria, mas no sentido de