solda
2.1
O PROCESSO MIG/MAG
Introdução
Neste capítulo é feito um levantamento do atual estado da arte no que se
refere ao processo de soldagem MIG/MAG. O capítulo abrangerá tópicos como o histórico do processo, suas vantagens e limitações, os principais equipamentos e variáveis, os possíveis modos de transferência metálica e, finalmente, a relação do processo frente ao atual avanço tecnológico da eletrônica e da informática.
Além disso, o objetivo principal deste capítulo recairá no estudo do modo de transferência metálica comandada, enfatizando-se as características da nova variante do processo MIG/MAG denominada de pulsação térmica.
2.2
O processo MIG/MAG
O processo de soldagem MIG/MAG (Metal Inerte Gas/Metal Active Gas) ou
GMAW (Gas Metal Arc Welding), figura 2.1, ou ainda “Soldagem a Arco Metálico com Atmosfera Gasosa (SAMG)”, é caracterizado pela abertura e manutenção do arco elétrico entre o metal de base (poça de fusão quando em regime) e o metal de adição (arame alimentado continuamente). Como o arame/eletrodo não apresenta revestimento (comum no processo Eletrodo Revestido) torna-se necessário à inserção de uma proteção gasosa suprida com pressão e vazão adequadas. Tal inserção é justificada na necessidade de, ao mesmo tempo, viabilizar a proteção da gota metálica e da poça de fusão contra a atmosfera vizinha ao arco voltaico e, além disso, auxiliar na formação e manutenção do arco elétrico.
Outra característica do processo MIG/MAG é a sua aplicação em corrente contínua com eletrodo ligado ao pólo positivo (CC+, CCEP), onde o arco torna-se mais estável (Alcan, 1993; Machado, 1996; Altshuller, 1998). Por outro lado, utilização de corrente contínua com o eletrodo negativo (CC-, CCEN), no processo, não apresenta aplicação prática e, para o caso da corrente alternada (CA), o desenvolvimento de sua aplicação está sendo beneficiado pelo avanço conjunto da eletrônica e da informática. Em CC+ tem-se ainda a vantagem