Sola scriptura

804 palavras 4 páginas
SOLA SCRIPTURA

Alderi Souza de Matos

Princípios da Reforma: sola gratia, sola fides, solus Christus, sacerdócio universal dos fiéis, sola Scriptura.

Sola Scriptura: somente a Escritura é a suprema autoridade em matéria de vida e doutrina; só ela é o árbitro de todas as controvérsias (= a supremacia das Escrituras). Ela é a norma normanda (“norma determinante”) e não a norma normata (“norma determinada”) para todas as decisões de fé e vida.

A autoridade da Escritura é superior à da Igreja e da tradição. Contra a afirmação católica: “a Igreja ensina” ou “a tradição ensina”, os reformadores afirmavam: “a Escritura ensina”.

A experiência pessoal dos reformadores com as Escrituras e com o Cristo revelado nas Escrituras. Lutero: “Quando eu estava com 20 anos de idade, eu ainda não havia visto uma Bíblia. Eu achava que não existiam evangelhos ou epístolas exceto as que estavam escritas nas liturgias dominicais. Finalmente, encontrei uma Bíblia na biblioteca e levei-a comigo para o mosteiro. Eu comecei a ler, reler e ler tudo novamente, para grande surpresa do Dr. Staupitz”.

Para os reformadores, a Bíblia não era um livro de doutrinas e proposições a serem aceitas intelectualmente ou mediante a autoridade da Igreja, mas uma revelação direta, viva e pessoal de Deus, acessível a qualquer pessoa.

Daí a preocupação de colocar as Escrituras nas línguas vernaculares. Lutero e sua tradução no castelo de Wartburgo. Calvino e sua introdução ao Novo Testamento francês de seu primo Robert Olivétan (1535).

A autoridade das Escrituras é intrínseca: a Igreja não confere autoridade às Escrituras, mas apenas a reconhece. Essa autoridade decorre da origem divina das Escrituras.

Existem evidências internas e externas da inspiração e divina autoridade das Escrituras, mas estes atributos não são passíveis de “prova”. A única evidência que importa é o “testemunho interno do Espírito” no coração do leitor. Ênfase de Calvino: “A menos que haja essa certeza [pelo

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