Soft Power Chinês x Direitos Humanos (resenha)
Numa visao geral, alega que a China vem se esforcando para modificar sua conduta com relacao aos direitos humanos e que tal esforco nao ‘e reconhecido pela comunidade internacional, principalmente por questoes antigas do pais como o caso tibetano ou as 2,000,000 de mortes ocorridas durante a Revolucao Cultural, entre meados da decada de 60 e 70. Para embasar seu arguemento, diz que a Declaracao Universal dos Direitos Humanos so assumiu o primeiro plano das prioridades politicas apos o fim da Guerra Fria, especialmente com a aproximacao chinesa das potencias ocidentais.
Nos topicos seguintes, elucida os escandalos de Direitos Humanos mais famosos que contam com o envolvimento no pais, porem com outro enfoque: uma abordagem mais abrangente. Apresenta o escandalo, problematiza-o, cita as criticas da comunidade internacional, como a China as respondeu e o que busca fazer para sanar tal problema. Constitui portanto um metodo argumentativo bem eficiente, pois diminui o risco de uma parcialidade exagerada.
Num interessante contraponto, “Is Human Rights the Achilles’ heel of Chinese Soft Power? A new perspective on its appeal’ de Sheng Ding, o autor sugere que talvez o respeito aos Direitos Humanos nao seja algo tao essencial ao soft power como alguns colocam.
Inicia seu texto dizendo que o soft power chines aumentou tremendamente apos sediar os Jogos Olimpicos de 2008, fazendo com que muito se investisse na manutencao desse poder. Bilhoes foram gastos em propaganda e esforcos para melhorar a imagem do pais diante da comunidade internacional; intencao que nem sempre ‘e ratificado pelo corpo diplomatico chines, amplamente conhecido por sua dureza.
Em seguida, discute principalmente sob a otica de conceitos formulados por Joseph Nye