Sofistas e Sócrates
Investigação da natureza. Busca de explicações racionais para o universo mediante a procura de um princípio (arché) primordial para todas as coisas existentes.
Período Socrático:
Caracterizado pelo interesse no próprio homem e nas relações do homem com a sociedade.
Primeiros pensadores deste período:
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Sofistas (Protágoras e Górgias);
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Eram professores viajantes que vendiam ensinamentos práticos de filosofia. Partiam de reflexões sobre os dados empíricos, e não se preocupavam com a busca de essências; •
Seus objetivos eram o desenvolvimento do poder de argumentação, da habilidade retórica e o conhecimento de doutrinas vigentes.
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Através de jogos de palavras e de raciocínios expunham suas idéias para convencer seus ouvintes e para driblar seus adversários.
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Não havia uma doutrina única, mas apenas pontos em comum entre os pensadores.
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Protágoras de Abdera:
- “o homem é a medida de todas as coisas” (relativismo);
- Não há uma verdade absoluta, mas apenas verdades relativas a determinada pessoa, grupo social ou cultura;
- Recebeu críticas por permitir o subjetivismo: qualquer coisa pode ser verdadeira ou falsa dependendo do ponto de vista.
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Górgias de Leontini:
- Defende o ceticismo absoluto: nada existe, se existe não pode ser conhecido e mesmo que seja conhecido não pode ser comunicado.
Sócrates de Atenas (469 – 399 a. C.):
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Patrono da Filosofia;
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Não deixou nenhum escrito.
Nossas fontes são Platão,
Xenofontes e Aristófanes.
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Procurava o fundamento último para as interrogações humanas: o que é bem? O que é a virtude?
O que é a justiça?
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Acreditava que por estes fundamentos poderia julgar a realidade empírica; •
Grande questão: O que é a essência do homem?
O homem é sua alma (sede da razão, do eu consciente – consciência moral e intelectual) e é isso o que o distingue de todos os outros seres da natureza.
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Daí a importância