Sofismas matemáticos: a exatidão posta em dúvida
DIEGO DE SOUSA MARQUES
Graduando do 7° período do curso de Licenciatura em Filosofia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras.
RESUMO
Este trabalho é um misto de desafio e reflexão, de certezas e dúvidas, de matemática e linguagem, de lógica e matemática, de sofismas e verdades absolutas. Põe-se em dúvida a certeza da exatidão matemática, tida como verdade absoluta. Utiliza-se de estruturas lógicas no intuito de se conseguir convencer o leitor de que tudo que ele sabe de matemática até então é pouco, porque ela foi-lhe imposta positivadamente, não lhes foi dado o direito de refletir e de refutar o que lhe era passado como certeza e verdade. Afinal, um silogismo é capaz de provocar essa reflexão? Esse é enfoque que este trabalho aborda em um longo projeto fundamentado em estudos e constatação teóricas e práticas de situações que vão colocar muitas pessoas em um estado de total incerteza e dúvida, seja porque fora induzida ou porque falta-lhes argumentos suficientes para não considerar a constatação, ou finalmente porque não consegue conciliar o raciocínio lógico com o problema que sempre obedece a uma estrutura silogística.
PALAVRAS-CHAVE: Matemática; Lógica; Sofismas.
INTRODUÇÃO
A lógica, de forma geral, fundamenta-se em regras. Evidentemente, não se pode determinar algo, com certeza, sem submetê-lo a ditames ou pressupostos básicos de verdade e validade. Isso porque, não é suficiente que, um dado pressuposto seja, simplesmente, verdadeiro para um determinado caso, cabe a lógica evidenciar também sua validade para que esta, possa, naturalmente, ser aplicada ou tomada como referencia para os demais casos. Esse tipo de situação é tipicamente comum das ciências em geral, e principalmente, da matemática, física ou química, ou seja, das chamadas ciências exatas, que estabelecem limites, axiomas, pressupostos ou regras, em tese, inalteráveis, que jamais admitiria qualquer exceção. Diz-se em