Socioogia juridica escolha dos magistrados

SISTEMAS DE ESCOLHAS DOS MAGISTRADOS
Pudemos observar dois textos muito interessante que diz o Código Geral da Suécia de 1734, “Mais vale um juiz bom e prudente do que uma boa lei”, “Com um juiz mau e injusto, uma lei boa de nada serve, porque ele verga e a torna injusta a seu modo”. Fica evidente que a função pública especificamente a judicante, necessita primordialmente de alguém altamente qualificado, tanto no aspecto técnico como no moral. Além de conhecedor do direito, deve o magistrado ser detentor de uma personalidade ajustável à função. Daí a suma importância sociológica da questão ora em exame, já que de uma seleção dependerão grandemente a eficiência, a independência e a dignidade da magistratura.
Do sistema seletivo há em destaque, que são o da eleição, o da nomeação e o do concurso público. Pelo sistema eletivo, que por sua nos parece o mais justo e eficaz, pelo fato de escolhidos pela votação direta, tal como os membros do Legislativo. Apresenta-se como vantagem o fato de ser democrático, rápido e pouco oneroso para os cofres públicos. Democrático porque é o próprio povo, no exercício do soberano direito do voto, que escolhe os seus juízes, tal como os seus governantes e legisladores. O sistema de eleição está em desuso no mundo inteiro. Há uma exceção, nos Estados Unidos existem quatro tipos de escolhas de juízes estaduais: por nomeação do chefe do Executivo com prévia aprovação no Legislativo; nomeação pelo chefe do Executivo entre nomes constantes de lista formada por comissão independente de alto nível; eleição indireta pelo Legislativo; eleição popular. Vale ressaltar que os juízes estaduais americanos não têm carreira, e não há promoções ou remoções. Weber também recorda o baixíssimo nível técnico desses juízes a o maior prestígio dos juízes federais.
Se falando em Brasil, a eleição dos magistrados apresenta graves inconvenientes, o que torna a eleição danosa, pois nem sempre se elegem os melhores, os mais qualificados. Deve-se levar em