Sociologia
1 – A igualdade de oportunidade e seus limites
É claro como o sol que nos ilumina que na meritocracia existe uma igualdade apenas no simples fato de que todos podem obter sucesso na escola, isto através de seu esforço íntimo e titânico. No texto de Dubet os limites da igualdade nas escolas perdem sua blindagem meritocrática quando se esbarra com a “subjetividade social”, certos de que estamos usando um termo propicio para descrever e responder com veemência esta questão. Dubet descreve as desigualdades produzidas nas escolas apontando a disparidade social como arché de todo um sistema fadado a falhas devido a sensível maquiagem que encobre a face injusta da meritocracia, portanto, o aluno de classes favorecidas não tem problemas com a fome, trabalho infantil, falta de incentivo dos pais, tratamento diferenciado dentro da sociedade, privação de cultura e alienação social.
2 – Concepção de justiça
Para responder esta questão não devemos nos enveredar tentando desenhar contornos mais democráticos dos princípios de justiça escolar, pois estes esbarram, segundo o autor, numa barreira empírica que engendra o modelo da igualdade das oportunidades, esse modelo nunca foi totalmente realizado, haja vista a impossibilidade de barrar o sistema escolar dos efeitos decorrentes das igualdades sociais em suas variáveis modalidades. Portanto a justiça permeia pela redistribuição das oportunidades, ou seja, dar mais a quem tem menos socialmente, de certa forma esta ação não contempla a igualdade em uma visão positivista de analise, mas é bem visível no texto um debate onde a tentativa de produzir um diagnóstico que vise uma justa medida na geração de oportunidades e de igualdade de disputa. Não é fantasiando nas idéias capitalistas de modelo meritocrático que contemplaremos uma escola justa, se assumirmos ser meritocratica esta justiça, estaremos assumindo o “nascer bem” como fator determinante para predominar na sociedade, portanto, esta