Sociologia
- O Funcionalismo: O funcionalismo sustenta que a sociedade é um sistema complexo cujas diversas partes trabalham conjuntamente para produzir estabilidade e solidariedade. De acordo com essa abordagem, a disciplina de sociologia deveria investigar a relação das partes da sociedade umas com as outras e com a sociedade como um todo. Estudar a função de uma prática ou instituição social é analisar a contribuição que essa prática ou instituição dá para a continuação da sociedade. Com frequência, os funcionalistas, incluindo Comte e Durkheim, usaram uma analogia orgânica para comparar a operação da sociedade com aquela de um organismo vivo. Eles assinalam que as partes da sociedade trabalham juntas, da mesma forma que as várias partes do corpo humano, para o benefício da sociedade como um todo. O funcionalismo enfatiza a importância do consenso moral para se manter a ordem e a estabilidade na sociedade. O consenso moral existe quando a maioria das pessoas na sociedade compartilha os mesmos valores. Os funcionalistas vêm à ordem e o equilíbrio como o estado normal da sociedade – esse equilíbrio social é baseado na existência de um consenso moral entre os membros da sociedade. Por exemplo, Durkheim acreditava que a religião reafirma a adesão das pessoas a valores sociais essenciais, responsável pela manutenção da coesão social. Nos últimos anos, a popularidade do funcionalismo começou a diminuir, à mediada que suas limitações começaram a se tornar aparentes. Uma crítica comum ao funcionalismo é a de que ele enfatiza desnecessariamente fatores que conduzem à coesão social, às custas daqueles que produzem divisão e conflito. O enfoque na estabilidade e na ordem significa que divisões ou desigualdades na sociedade – baseadas em fatores como classe, raça e gênero – estão minimizadas. Há igualmente menor ênfase no papel de ação criativa social dentro da sociedade. Tem parecido a muitos críticos que a análise funcional atribui