Sociologia
Diferença de gênero:
Na Grécia antiga, a diferença de gênero era explicada pela quantidade de calor atribuída, originalmente, a um único sexo biológico que reagiria de maneira mais perfeita, exteriorizando o aparelho reprodutivo no corpo de um homem, ou menos perfeita, deixando-o dentro do abdômen das mulheres. Essa idéia de inferioridade feminina atravessou os séculos, e nossos antepassados achavam que elas jamais conseguiriam atingir o nível de inteligência característico do sexo masculino.
Durante a Revolução Francesa, cujo lema era igualdade, liberdade e fraternidade, as mulheres lutaram ao lado dos homens e sua participação foi de fundamental importância para a conquista dos objetivos revolucionários. Vencida essa fase, porém, elas retomaram o lugar que ocupavam na sociedade, pois continuaram a ser consideradas incapazes para assumir responsabilidades cívicas e políticas.
Depois da Segunda Guerra Mundial, no século XX, vozes se levantaram contra o preconceito que a sociedade patriarcal e machista impunha às mulheres. Nos livros “O Segundo Sexo”, “A Mística Feminina” e “A Mulher Eunuco”, as autoras Simone de Beauvoir, Betty Friedman e Germaine Gree, respectivamente, combateram a marginalização feminina e defenderam a igualdade entre os sexos.
Hoje, sabemos que felizmente há diferenças biológicas entre homens e mulheres, que aparecem logo nos primeiros anos de vida e levam cada um dos sexos a desenvolver determinadas aptidões. Muito se tem discutido se a menina gosta de bonecas e os meninos de jogar bola porque a educação e as atividades a que são expostos incentivam essa preferência. Embora seja uma questão polêmica, estudos mais recentes revelam que essas diferenças começaram a ser estabelecidas pela ação dos hormônios sexuais ainda dentro do útero materno. Não é só por fatores puramente culturais que a menina prefere as bonecas e os meninos, a bola e os carrinhos. Uma força biológica dentro deles orienta essas escolhas.
Mulheres minoria: