sociologia
O período de 1870 a 1920 ultrapassa a divisão histórica de Império e República. Isto porque desde 1970, a monarquia e a república já passam a conviver.
As transformações mais significativas deste período foram a transformação das relações de trabalho, o crescimento industrial, o aparecimento das camadas sociais médias, a presença de capital estrangeiro, a intensa circulação de novas tendências de pensamento e o fim da monarquia.
A remodelação das relações de trabalho foi a troca da mão-de-obra escrava pela mão-de-obra dos trabalhadores livres e assalariados, vindos de diversos países. Com o crescimento industrial, os imigrantes assalariados começam a criar seus próprios negócios, já que vinham de seus países com uma pequena reserva de dinheiro e com experiências industriais e artesanais.
Outro fator importante é a presença do capital estrangeiro. Muitas empresas chegam ao Brasil nesta época.
Também a intensa circulação de novas tendências de pensamento, entre elas, o Positivismo, que teve ampla aceitação na sociedade pela sua ética cívica de respeito à lei e ao princípio do bem comum e também por sua proposta de cultivar as ciências modernas como base para o progresso. Outra ideia é do industrialismo cosmopolita, do qual são exemplares as ações de Rui Barbosa, no Ministério da Fazenda e a de Benjamin Constant, no Ministério da Educação. Eles promoveram iniciativas econômicas e educacionais de interesse dos industriais, desviando a ênfase na agricultura.
Por último, o fim da monarquia, relacionada às disputas pelo poder político entre segmentos das classes dirigentes, militares, cafeicultores organizados nos Partidos Republicanos e uma pequena parcela de representantes das camadas sociais médias.
Depois de 15 de novembro, os cafeicultores conquistam o poder econômico e o comando político e social por meio da descentralização política na Constituição de 1891, que organiza o país em federação. Também elegem