Sociologia

Classe, Estratificação e Desigualdade

A estratificação social é utilizada por sociólogos para explicar as desigualdades dentro das sociedades humanas. Podendo esta ser de forma simples definida com as desigualdades estruturadas entre diferentes agrupamentos de pessoas. Ao longo da história humana quatro sistemas de estratificação existiram: a escravidão, a casta, o estamento e a classe. A escravidão, atualmente praticamente extinta, é uma forma extrema de desigualdade na qual um indivíduo torna-se propriedade de outro. A casta, existente na Índia e relacionada à crença do renascimento, dita que as pessoas de castas inferiores não respeitaram rituais e deveres em uma vida anterior, estipulando através destas os tipos de relações entre membros de diferentes status sociais. Já o estamento, popular na sociedade feudal europeu, dividia a sociedade em camadas com diferentes obrigações e direitos relacionadas à sua posição social. E ainda as classes, que se diferenciam amplamente dos anteriores tipo de estratificação, sendo estas caracterizadas por um grande agrupamento com recursos econômicos em comum que influenciam no estilo de vida levado por estes. As diferenças começam pelo fato de as classes não serem estabelecidas legal ou religiosamente, o que garante às classes caráter mais mutável do que os outros tipos, não existindo ainda uma separação clara entre as classes já que não possuem restrição formal. A diferença sustenta-se também por não ser uma condição hereditária e pela existência da possibilidade de mobilidade social, sendo a separação puramente econômica e ainda de caráter impessoal, divergindo de todas as outras que apresentam relação pessoal de dever ou obrigação.

As teorias de classe e a estratificação
Na analise sociológica da estratificação social destacam-se as teorias de Marx e a de Weber, apresentando ainda uma nova abordagem o neomarxista Erik Olin Wright. Marx conceitua classe com um grupo de pessoas que possui uma relação comum com os meios