Sociologia
Jean André Hammes1, Felipe Pfuetzenreiter1, Fabrízio da Silveira1, Álvaro Koenig2, Glauco Adrieno Westphal3
Prevalência de potenciais interações medicamentosas droga-droga em unidades de terapia intensiva
Potential drug interactions prevalence in intensive care units
1. Médicos, Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE - Joinville (SC), Brasil. 2. Professor de Farmacologia Clínica do Departamento de Medicina da Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE - Joinville (SC), Brasil. 3. Professor de Medicina Intensiva do Departamento de Medicina da Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE - Joinville (SC), Brasil.
rESUMo objetivos: Interações medicamentosas ocorrem quando os efeitos e/ou a toxicidade de um fármaco são alterados pela presença de outro. São geralmente imprevistas e indesejáveis. Realizado estudo com objetivo de verificar a prevalência e o valor clínico das interações medicamentosas potenciais em unidades de terapia intensiva. Métodos: Incluídos todos pacientes de três unidades de terapia intensiva em um período de 2 meses, analisados transversalmente. Foram excluídos aqueles com tempo de permanência menor que 2 dias. Os dados foram tabulados de acordo com as combinações de fármacos observadas no período de 24 horas. A presença e o valor clínico das interações medicamentosas potenciais foram conferidos ao final do seguimento. resultados: Analisados 140 pacientes, 67,1% apresentaram alguma interações medicamentosas potenciais significativa e das 1069 prescrições, 39,2% tiveram este achado. De 188 interações medicamentosas potenciais diferentes, 29 foram consi-
deradas altamente significativas. Por análise univariada, observou-se no grupo que apresentou interação significativa maior quantidade de medicamentos, fármacos/ dia, número de médicos prescritores e tempo de internação na unidade de teapia intensiva. Por modelo de regressão logística multivariada, apenas o número de fármacos/dia correlacionou-se com o