sociologia

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Émile Durkheim

Nascido em 1858, em Épinal, no noroeste da França, região fronteiriça com a Alemanha. Era filho de judeus, mas acabou optando por não seguir o rabinato como era costume em sua família. Mais tarde declarou-se agnóstico.
Após se formar foi lecionar pedagogia e ciências sociais na faculdade de letras de Bordeaux, onde lecionou de 1887 a 1902. A cátedra em ciências sociais foi a primeira em uma universidade francesa, e foi concedida justamente a aquele que seria o criador da Escola Sociológica Francesa. Seus alunos eram, sobretudo, professores do ensino primário. Durkheim não dividiu seu tempo e seus pensamentos por mero acaso. Abordou a educação como um fato social. A partir de 1902, foi auxiliar de Ferdinand Buisson na cadeira de educação do Sorbonne, e o sucedeu em 1906. Ele estava plenamente preparado para assumir o posto, pois não havia parado de se dedicar aos problemas do ensino. Dentro da educação moral, psicologia da criança ou historia das doutrinas pedagógicas, não houve campos que ele não houvesse explorado.
Em seu livro “Da Divisão do Trabalho Social” Durkheim analisou as funções sociais do trabalho na sociedade, e procurou mostrar como na modernidade tal divisão é a principal fonte de coesão ou solidariedade social.
Durkheim classificava a sociedade em dois tipos de solidariedade: a Mecânica e a orgânica, que associou a dois tipos de lei, por eles chamada de direito repressivo e direito restitutivo.
Essa divisão está alicerçada nos dois tipos de consciência que têm nos seres sociais, a consciência coletiva e individual. Para o autor o desenvolvimento da consciência coletiva e individual são exclusivos e independem uma da outra, sendo que o processo que predomina é o da consciência coletiva.
Em resumo, para que o consenso seja predominante nessa sociedade, deve-se estimular o aparecimento de uma solidariedade entre seus membros.
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Suas principais obras são: Da Divisão do Trabalho social, Regras do Método Sociológico, O