Sociologia
Vivemos num mundo de transformações, que afetam quase todos os aspectos do que fazemos. Para bem ou para mal, estamos sendo impelidos rumo a uma ordem global que ninguém compreende plenamente, mas cujos efeitos se fazem sentir sobre todos nós. Não é firme e nem segura, mas repleta de ansiedades, bem como marcada por profundas divisões. Muitos de nós nos sentimos presos às garras de forças sobre as quais não temos poder. É uma mudança de nossas próprias circunstancias de vida. É o modo como vivemos agora.
A aceitação do risco é também condição para entusiasmo e aventura. Uma plena aceitação do risco é a própria fonte daquela energia que gera riqueza numa economia moderna. Os dois aspectos o risco – seus lados negativo e positivo – se manifestam desde os primórdios da sociedade industrial moderna. O risco é a dinâmica mobilizadora de uma sociedade propensa à mudança, que deseja determinar seu próprio futuro em vez de confia-lo à religião, à tradição ou aos caprichos da natureza.
Como a tradição, a dependência diz respeito a influencia do passado sobre o presente; e como no caso da tradição, a repetição tem um papel-chave. O passado em questão é mais individual que coletivo, e a repetição é movida pela ansiedade. Todo contexto de declínio da tradição oferece a possibilidade de maior liberdade de ação do que antes existia.
Um bom relacionamento é o que se estabelece entre iguais, em que cada parte tem iguais direitos e obrigações. Num relacionamento assim, cada pessoa tem respeito pela outra e deseja o melhor para ela. O relacionamento puro é baseado na comunidade, de tal modo que compreender o ponto de vista da outra pessoa é essencial. A conversa, ou dialogo, é o que basicamente faz o relacionamento funcionar, é preciso haver confiança mutua, e a confiança tem de ser trabalhada, não pode ser simplesmente pressuposta. Um bom relacionamento é aquele isento de poder arbitrário,