Sociologia
Sociedade greco-romana: A escravidão era fundamental para manter os cidadãos comuns longe do trabalho braçal, discutindo os assuntos que proporcionariam o bem-estar de seus semelhantes.
Sociedade feudal: Quem de fato trabalhavam eram os servos, os aldeões e os camponeses livres. Os senhores feudais e o clero exploravam e viviam do trabalho destes primeiros. O TRABALHO NA SOCIEDADE GRECO-ROMANA
Os gregos faziam uma distinção clara entre o trabalho braçal, o trabalho manual, e atividades do cidadão que se discute e resolve os problemas da sociedade. Os gregos possuíam três concepções para a ideia de trabalho: labor, poiesis e praxis.
Para labor entendia-se o esforço físico voltado para a sobrevivência do corpo, sendo, portanto, uma atividade passiva e submissa ao ritmo da natureza. Em poiesis a ênfase recai sobre o ato de fabricar, de criar alguma coisa ou produto através do uso de algum instrumento ou mesmo das próprias mãos. Praxis é aquela atividade que tem a palavra como seu principal instrumento, isto é, que utiliza o discurso como um meio para encontrar soluções voltadas para o bem-estar dos cidadãos.
É necessário que se entenda a questão da escravidão no interior dessas sociedades. A sociedade greco-romano não era constituída somente de escravos e senhores, apenas a quarta parte da mão-de-obra era escrava, pois havia uma série de outros trabalhadores. Mesmo assim a escravidão caracteriza essas sociedades, uma vez que todos os trabalhadores viviam, de uma forma ou de outra, oprimidos pelos senhores e proprietários.
Nessas sociedades, o escravo era propriedade de seu senhor e, portanto, podia ser vendido, doado, trocado, alugado, não só ele, mas todos da família e todos os bens que porventura tivesse.
Para a maioria dos escravos, a finalidade precípua de suas vidas era tornarem-se livres, mesmo que isso não lhes desse a condição de cidadão, já que só o