Sociologia
Professor: Arnaldo
O objeto é realmente o que ele é?
O objeto- em síntese- significa “o que é posto adiante”, porém, na sociologia ele tem um conceito muito mais amplo. Podemos ligar o objeto ao consumo, não existe consumo sem objeto, ou melhor, mercadoria. Podemos evidenciar o que vemos em O Capital, destacado por muitos a obra-prima de Marx (2011b, p. 57), neste livro Karl destaca a relação entre necessidade, desejo e consumo: “A mercadoria é, antes de mais nada, um objeto externo, uma coisa que, por suas propriedades, satisfaz necessidades humanas, seja qual for a natureza, a origem delas, provenham do estômago ou da fantasia”.
O consumismo passou a ser uma das mais importantes características do mundo em que vivemos e tem sido objeto de discussões sob a real perspectiva do seu significado. Estamos em uma sociedade onde todos estão consumindo algo que, na maioria das vezes, os leva a uma perdição que chamamos de consumo exacerbado: a pessoa gasta tudo aquilo que tem em produtos supérfluos, que muitas vezes não é o melhor para ela, porém ela tem curiosidade de experimentar devido às propagandas na TV, nas quais pressionam constantemente a compra.
Conclui-se que o objeto, mesmo que em obscuro, está sempre presente na vida no ser humano. Hoje é bastante utilizado pela mídia para despertar o consumo desenfreado. Se por um lado, alguns se beneficiam com ele, por outro, encontramos um número bastante elevado de descarte das coisas. Mais modernas; com maior tecnologia e muito mais caras. Termino, assim, sem respostas para o comportamento de compra do homem moderno, reconheço suas necessidades, mas não suas escolhas, atitudes e decisões de compra, ou seja, a sociedade está se tornando uma enorme “vitrine ambulante” a qual todos buscam desesperadamente sua “identidade”, não sabendo que o procurado está presente no vazio dentro de si e que a compra impulsiva das coisas não vai preenchê-lo. O deve-se fazer é levar em consideração as informações recebidas