sociologia
A produção das mercadorias é coletiva, isto é, realizada pela maioria da população. Com isso, apropriação das riquezas dessas mercadorias passa a ser privada, ficando apenas com uma pequena parte da população.
Segundo Marx, no capitalismo o trabalhador perde a autonomia do processo produtivo, passa a ser submissos a administradores, principalmente a partir de modernas máquinas, Marx chama de alienação.
Conseqüência da divisão do trabalho, a alienação produz o fetiche da mercadoria, é como se a mercadoria tivesse vida própria. O fetiche ocultaria a principal característica, que é ser fruto do trabalho humano. Na teoria de Marx predomina o de mais valia, significa que o capitalista não paga ao trabalhador por tudo que ele produz, apenas o suficiente para mantê-lo vivo. Com isso os donos de negócios ficam mais ricos e os trabalhadores cada vez mais pobres.
2. Há relações sociais “ocultas” no capitalismo atual? Quais?
Marx assume um fato que os próprios economistas haviam descoberto (do qual muitas vezes não nos damos conta), qual seja o de que o “trabalhador torna-se tanto mais pobre quanto mais riqueza produz” (Idem: 159), já que ocorre que as riquezas produzidas pelo trabalhador são apropriadas por outros. Marx busca, no entanto, investigar os pressupostos ocultos neste fato, ou seja, como é possível que quanto mais o trabalhador produzisse mais ele valoriza o mundo das coisas e o poder daqueles que o dominam? Segundo os economistas, este parece ser um destino humano, ou seja, o trabalhador exteriorizar-se em coisas físicas, objetivando-se e aumentando, desta forma, o poder das coisas sobre o poder humano. Dessa forma, a apropriação do objeto no processo de trabalho, uma vez que trabalho é sempre um processo de exteriorização, aparece sempre como sendo alienação de si mesmo. A economia política não ultrapassa este estágio do pensamento, simplesmente identificando objetificação/exteriorização com alienação,